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Ocupar nosso lugar no mundo é aprender a lidar com os desconfortos.

Lá pelos meus 26 anos entendi que, para ocupar meu espaço, expandir quem sou e caminhar sem pedir licença pra ninguém, iria me custar algo: meu conforto.

Sair de trás do silêncio para ir atrás da minha voz e do meu lugar no mundo foi uma decisão que me custou bastante caro. Tive que aceitar que algumas pessoas não iam gostar de mim logo de cara e que eu ia decepcionar quem me conhecia desde a minha versão antiga.

Não foi difícil escolher entre caber e romper, o que foi difícil foi lidar com o desconforto de viver o meu processo de autodescoberta.


Levo alguns anos trabalhando com as redes sociais em prol do meu negócio, e menos de um ano interagindo em um perfil pessoal que trata dos meus estudos para o CACD e temas relacionados à minha área de estudos: relações internacionais e idiomas. Nesse tempo aprendi que, para crescer, você precisa se colocar no mundo como você é. Sem fakes, sem filtros, sem adaptações. Verdade conecta. Conexão gera engajamento. Engajamento gera resultado. E ponto final.


Para crescer, ocupar espaços e abrir caminhos, preciso lidar com o lado desconfortável de ouvir o que não quero, aguentar ofensas gratuitas na internet e ficar nessa corda bamba de dúvidas “será que eu deveria me expor”?


Mas a dúvida não perdura. A certeza de que minha voz precisa ser ecoada, mesmo que não seja ouvida, é maior.

Depois de décadas de silêncio e submissão, decidi que vou fazer da minha existência um incômodo: ocuparei meus espaços, ofuscarei as sombras, gritarei mais alto e desobedecerei às regras que eu não criei, para assim, então, ter o prazer de saber quem sou e a sorte de ver quem ficará ao meu lado quando minha companhia não for dócil e apaziguadora.

hoje, na casa do matriarcado.
hoje, na casa do matriarcado.

 
 
 

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